A elevada tendência à fissuração do concreto o torna susceptível ao contato com muitos agentes internos e/ou externos, que podem agir e gerar manifestações patológicas na estrutura. Nesse contexto, o estudo do fenômeno de autocura do concreto por meio de bactérias vem se destacando. As bactérias do gênero Bacillus subtilis em contato com uma fonte de cálcio podem precipitar cristais de carbonato de cálcio, preenchendo as microfissuras existentes nos materiais cimentícios. O objetivo deste trabalho foi analisar a influência da adição de 500 mL e 250 mL do fungicida bactericida microbiológico à base da bactéria Bacillus subtilis na resistência à compressão axial e à tração por compressão diametral e na microestrutura do concreto. Para a confecção do bioconcreto, foi utilizado o traço de 1:2,538:1,102, com substituição de 30% do agregado graúdo pela argila expandida impregnada com bactéria e relação água/cimento de 0,5 para 500 mL do Serenade e para 250 mL a relação a/c foi de 0,545. Após o tempo de cura, os corpos de prova do bioconcreto foram submetidos ao ensaio não destrutivo (por meio de ultrassom) e aos testes experimentais destrutivos para determinar a resistência à compressão e à tração por compressão diametral. Posteriormente, as amostras rompidas secas e umedecidas com água foram analisadas por meio do Microscópio Eletrônico de Varredura. Por fim, os corpos de prova do concreto bacteriano tiveram um bom desempenho nas propriedades analisadas.